sexta-feira, 5 de setembro de 2008

SÓCRATES CAPITULO 7

SÓCRATES - CAPÍTULO 7
Sofia recebeu a carta do seu professor de filosofia que pedia desculpas por recusar o convite de ir até a sua casa conhecê-la pessoalmente. Nela estava seu nome: Alberto Knox. No entanto, ele a presenteou com uma echarpe de seda. Quando olhou o verso da carta, viu algumas perguntas e passou algum tempo refletindo sobre elas. Ela estava em seu esconderijo. Num dado instante, percebeu que alguém vinha da floresta. Passados alguns instantes, entrou em seu local secreto um grande cão labrador com um envelope amarelo na boca. Então, ela descobriu que ele o mensageiro de seu professor. A nova carta falava da filosofia em Atenas e de Sócrates.
Na cidade de Atenas primeiramente surgiram os sofistas – homens que criaram uma crítica social . Eles discutiam sobre o que era natural e o que não era, ou seja, o que era criado pela sociedade. Sócrates foi contemporâneo dos sofistas. Ele também se ocupava das pessoas e de suas vidas, levando-as a refletirem por si mesmas sobre coisas como os costumes, o bem e o mal. Mas ele diferia dos sofistas por não se considerar um sábio, não cobrava por seus ensinamentos e tinha a convicção de que nada sabia. Reconhecia que havia muita coisa além do que podia entender e vivia atormentado em busca do conhecimento. Sócrates ousou mostrar as pessoas que elas sabiam muito pouco. Para ele o importante era encontrar um alicerce seguro para os conhecimentos. Ele era um racionalista convicto. Em 399 a.C. foi acusado de corromper a juventude e de não reconhecer a existência dos deuses. Foi julgado, considerado culpado e condenado à morte.

Nenhum comentário: