domingo, 12 de outubro de 2008

A MÁQUINA DO SOM. 12/10/2008.


Mais uma vez o Colégio Modelo se fez presente, através dos alunos da turma 25, representando a Escola no evento "A Máquina do Som",no domingo 12/10/2008, em Salvador, no ACBEU. Valeu!!!
O curta-metragem (5 minutos) "Será que o nosso destino já está escrito?" foi aplaudido pela galera presente e elogiado pelo apresentadores Roger e Lulú.

RESUMO DO CAPÍTULO 11 - ARISTÓTELES

ARISTÓTELES

Aristóteles (384-322 a.C.) foi aluno da Academia de Platão. Era natural da Macedônia e filho de um médico famoso. Seu projeto filosófico está no interesse da natureza viva. Ele foi o último grande filósofo grego e também o primeiro grande biólogo da Europa. Utilizava-se da razão e também dos sentidos em seus estudos. Criou uma linguagem técnica usada ainda hoje pela ciência e formulou sua própria filosofia natural.

Aristóteles discordava em alguns pontos de Platão. Não acreditava que existisse um mundo das idéias abrangedor de tudo existente; achava que a realidade está no que percebemos e sentimos com os sentidos, que todas as nossas idéias e pensamentos tinham entrado em nossa consciência através do que víamos e ouvíamos e que o homem possuía uma razão inata, mas não idéias inatas.

Para Atistóteles, tudo na natureza possuía a probabilidade de se concretizar numa realidade que lhe fosse inerente. Assim, uma pedra de granito poderia se transformar numa estátua desde que um escultor se dispusesse a escupi-la. Da mesma forma, de um ovo de galinha jamais poderia nascer um ganso, pois essa característica não lhe é inerente.

Aristóteles acreditava que na natureza havia uma relação de causa e efeito e também acreditava na causa da finalidade. Deste modo, não queria saber apenas o porquê das coisas, mas também a intenção, o propósito e a finalidade que estavam por trás delas. Para ele, quando reconhecemos as coisas, as ordenamos em diferentes grupos ou categorias e tudo na natureza pertence a grupos e subgrupos. Ele foi um organizador e um homem extremamente meticuloso. Também fundou a ciência da lógica.

Aristóteles dividia as coisas em inanimadas (precisavam de agentes externos para se transformar) e criaturas vivas (possuem dentro de si a potencialidade de transformação). Achava que o homem estava acima de plantas e animais porque, além de crescer e de se alimentar, de possuir sentimentos e capacidade de locomoção, tinha a razão. Também acreditava numa força impulsora ou Deus (a causa primordial de todas as coisas).

Sobre a ética, Aristóteles pregava a moderação para que se pudesse ter uma vida equilibrada e harmônica. Achava que a felicidade real era a integração de três fatores: prazer, ser cidadão livre e responsável e viver como pesquisador e filósofo. Cria também que devemos ser corajosos e generosos, sem aumentar ou diminuir a dosagem desses dois itens. Aristóteles chamava o homem de ser político. Citava formas de governo consideradas boas como a monarquia, a aristocracia e a democracia. Acreditava que sem a sociedade ao nosso redor não éramos pessoas no verdadeiro sentido do termo.

Para ele, a mulher era "um homem incompleto". Pensava que todas as características da criança já estavam presentes no sêmen do pai. Sendo assim, o homem daria a forma e a mulher, a substância. Essa visão distorcida predominou durante toda a Idade Média.

RESUMO DO CAPÍTULO 10 - A CABANA DO MAJOR

A CABANA DO MAJOR

Depois de ler sobre Platão, Sofia permaneceu em seu esconderijo refletindo sobre as idéias deste filósofo. Era um dia de Domingo e ainda estava bastante cedo. Então, ela resolveu ir floresta adentro a fim de encontrar seu professor de filosofia, cujo nome era Alberto Knox.

Sofia seguiu a trilha que cortava a floresta e, pouco tempo depois, viu um lago e do outro lado, uma cabana. Ela o atravessou usando um barco a remo. Quando chegou à casa, bateu na porta e, como ninguém respondeu, resolveu entrar.

Sofia entrou numa sala grande e concluiu que alguém morava ali, pois havia resquícios de fumaça num velho fogão à lenha. Viu uma máquina de escrever, alguns livros, dois quadros na parede (Berkeley e Bjerkely) e um grande espelho com moldura de latão entre outras coisas. Encontrou também uma tigela com restos de comida o que significava que quem ali residia possuía um animal. Quando foi ao quarto viu dois cobertores e sobre eles pêlos amarelos. Então, deduziu que na cabana moravam Alberto e seu cachorro Hermes.

Antes de sair, Sofia viu uma carteira sobre a cômoda que ficava abaixo do espelho. Ela a abriu e viu, dentre outras coisas, uma carteira de estudante de Hilde Knag. Sofia se assombrou. Quando ia saindo, viu um envelope com seu nome sobre a mesa e, involuntariamente, o pegou e correu. Porém, um problema lhe esperava: o barco estava no meio do lago. Então, para retornar à sua casa, ela teve que dar a volta pela floresta.

No caminho, abriu o envelope que pegara, leu o seu conteúdo e achou que tinha alguma coisa a ver com o próximo filósofo, Aristóteles. Ao chegar à casa eram quase onze horas da manhã. Encontrou sua mãe preocupada e lhe explicou que tinha ido dar uma volta na floresta, falou da cabana, o barco e o estranho espelho. Sua mãe então lhe disse que o lugar onde ela havia ido era conhecido pelo nome de "cabana do major" porque há muitos anos tinha vivido lá um velho major.

Depois disso, Sofia foi para o seu quarto e lá pensou sobre tudo que tinha passado. Ficou receosa por haver entrado na casa de seu professor e então resolveu escrever-lhe uma carta pedindo desculpas.

ARISTÓTELES

RESUMO DO CAPÍTULO 9 - PLATÃO

PLATÃO

Platão (427-347 a.C.) foi discípulo de Sócrates e o acompanhou em sua condenação. Publicou um discurso em defesa de seu mestre onde revelava o que ele havia dito ao júri. Além disso, escreveu uma coletânia de cartas e mais de trinta diálogos filosóficos e fundou sua própria escola de filosofia, que recebeu o nome de Academia, porque se localizava num bosque denominado Academos, herói legendário grego.

O projeto filosófico de Platão é baseado no seu interesse pelo que é eterno e imutável tanto no que se refere à natureza, quanto à moral e à sociedade. Platão acreditava numa realidade autônoma por trás do mundo dos sentidos a qual denominou de mundo das idéias que, a seu ver, continha as coisas primordiais e imagens padrão referentes a tudo existente.

Platão acreditava na dualidade humana: o homem possui um corpo (que flui) e uma alma imortal (a morada da razão). Ele também achava que a alma já existia antes de vir habitar nosso corpo (ela ficava no mundo das idéias) e que quando passava a habitá-lo, esquecia-se das idéias perfeitas. Também pensava que a alma desejava se libertar do homem e isso propiciava um anseio, uma saudade, que chamou de Eros (amor).

Platão dividiu o corpo humano em três partes: cabeça (razão), peito(vontade) e baixo-ventre (desejo ou prazer) e achava que quando elas agiam como um todo tinha-se o homem íntegro, que atingiu a temperança. Imaginava um Estado-modelo dirigido por filosófos e o constituía como o ser humano onde a cabeça seria os governantes; o peito (defesa), os sentinelas; e o baixo-ventre, os trabalhadores. Era extremamente racionalista e cria que tanto homens quanto mulheres possuíam capacidade de governar, desde que estas tivessem a mesma formação daqueles.

RESUMO DO CAPÍTULO 8 - ATENAS

ATENAS

Sofia encontrou mais um dos envelopes amarelos e desta vez veio uma fita de vídeo. Ela correu para sua casa e ao colocá-la no aparelho apareceram imagens de uma grande cidade que ela supôs ser Atenas. Pouco tempo depois, um homem apresentou-se no filme e começou a falar da capital grega. Era seu professor.

Ele falou a Sofia sobre a Acrópole e seu significado, sobre os templos e a época áurea de Atenas. Mostrou-lhe monumentos, o antigo teatro de Dioniso onde se realizavam as comédias e tragédias gregas, o Areópago, as ruínas da antiga praça do mercado onde numa época bastante remota concentrava tribunais, edifícios públicos, comércio, ginásio de esportes, etc.

Porém, ele achava que isso não era o bastante para Sofia e então, como num passe de mágica, toda a Atenas se reconstruiu. Todos aqueles edifícios e templos apareceram novos, intactos. Várias pessoas trajadas de modo diferente andavam pelas ruas. Nesse momento, seu professor surgiu novamente para a câmera e apresentou Sofia a Sócrates e Platão. Este, fez-lhe algumas perguntas par que ela refletisse depois e, de repente, o filme acabou.